domingo, janeiro 21, 2007
A grande travessia
Depois de sacrificar várias horas úteis do meu tempo de desempregado, consegui vedar a fuga da sanita. Como eu suspeitava, o problema era mesmo de tudo. Desde a sanita ao autoclismo, o tubo, as borrachas, os suportes, toda a estrutura tinha defeito. A fuga estava a devastar uma zona protegida da minha casa. O acesso á sanita só se conseguia através de barco. Os nativos do caruncho dos azulejos da parede, uma povoação que se desenvolveu na casa-de-banho, no caruncho dos azulejos da parede, tinham canoas e podiam levar-me lá. Mas de todas as vezes era preciso negociar com eles e eu já começava a ficar sem espelhos e sem berlindes. Além disso, era muito perigoso. A travessia de canoa era muito arriscada e podiam passar-se semanas até se avistar o tampo da pia. Lutei muitas vezes contra o Escorbuto e contra o Índio que ia comigo. Quando dois homens estão sozinhos no mar durante tanto tempo, por vezes podem acontecer coisas que, se ainda não passámos pelo mesmo, não temos o direito de julgar. Neste caso, como era ele que conduzia a canoa, também era ele que tinha o remo. Depois dessa vez, tornou-se muito mais fácil negociar. Todos os Índios queriam ir comigo. Só que o meu amor próprio levou-me a comprar uma bisnaga de silicone, uma borracha nova e ainda massa de vidro "só assim é que consegue que isso fique um trabalho bem feito" . Agora que resolvi o problema, tenho um andar novo.
posted by: João @ 13:23
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3 Comments:
ehehehe!
Ainda por cima com um índio assim vestido... ou "despido"... a carne é fraca, e tal... 'tá visto!
Era o regabofe na canoa!!! (aí está um nome extraordinário para um filme porno... Ah, se eu fosse argumentista de filmes porno... que futuro! Mas não, vou para o Dubai, e deixam assim de lado um talento extraordinário! É triste...)
Não desistas desse sonho! Não desistas desse sonho!!
Não és o Nuno Castro, mas tens talento
Nunca desistas de um sonho
abraço
China
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